quarta-feira, 24 de junho de 2015

Chanel - Parte 1

De consumo para poucos, amada por muitos. Esse é o sentimento dos que rodeiam a luxuosíssima marca Chanel. Você vai conhecer, em duas partes, sobre essa marca tradicional. Confira agora um pouco da história da Chanel.






Fundada em 1909, em Paris, pela design de moda Gabrielle Bonheur Chanel - conhecida mundialmente como Coco Chanel - a marca alavancada na produção de roupas, acessórios e joias, embarcou numa empreitada rumo ao status de potência no setor. Da sua fundação em diante, a Chanel começou a crescer e se posicionar no mercado através da sua influência histórica, como na cultura cosmopolita Belle Époque, na produção de peças para o verão, e na Primeira Guerra Mundial, na produção de roupas para as operárias, que á época ocupavam cargos apenas para homens, uma vez que eles estavam em combate. 



OS MAIS FAMOSOS


Dentre os diversos produtos consagrados da Chanel, alguns se destacam pela irreverente personalidade da marca, pela grande procura do público e pelo prestígio conferido pelo mercado que ultrapassa gerações e são os queridinhos até hoje.

  • O perfume Nº 5, lançado em 1921, com fragrância floral percorreu décadas e foi o grande aliado de personalidades como Merylin Monroe. "Um perfume de mulher com cheiro de mulher" foi a aposta de Coco Chanel em seu perfume.


  • A famosa bag da Chanel é o sonho de consumo de muitas mulheres. Tem um revestimento de costura cruzada e a alça com acabamento em correntes metálicas. O modelo pode variar entre cores, tamanhos e textura mas é um produto que leva a identidade da marca em cada detalhe.

  • Em 1957, Coco Chanel apresenta às mulheres uma forma de elegância, conforto e movimento com a jaqueta de sua marca. A peça ganhou o mundo e suas várias versões foram se adequando a cada estação, tendência e gosto. Suas linhas retas e marcantes são o toque de personalidade.



  • A linha de sapatos Cap Toe, lançada em 1950, sustenta muito bem o estilo da marca com a frente marcada, tradicionalmente pela cor preta. A flat virou um clássico e esbanja conforto sem abandonar o estilo delicado e sensual. 

Logo mais, aqui no blog, um pouco sobre as novas diretrizes, tendências e apostas da marca.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Puuuuutz e agora?


Sei que em épocas de MiMiMi usar uma palavra tão antiga como Putz é ousadia. Mas não poderia usar outra agora. O que sai de mim é um grande e poderoso PUUUUUTZ. Se você que saber o motivo do desespero é só continuar lendo, senão tem dois ótimos textos pra você aqui e aqui.
 Tô aqui, esperando minha colação passar pra pensar: Meu Deus, o que eu tô fazendo da minha vida? Pois é, formada, ex-estudante, futura desempregada, fruto do ProUni, renegada da escola pública, uma possível feminista, aquela que não consegue mais ler... Anyway

Não é fácil sair da faculdade hoje em dia. Desespero a parte, ter passado por uma das maiores e melhores universidades particulares do Brasil, ainda que com ajuda de um programa estudantil, é um ponto a favor nessa minha longa e inesperada caminhada. Mas não é o suficiente, a economia estar ou não em crise também não é o bastante, sair da faculdade com o melhor emprego do mundo ajuda, mas ainda assim não vale muito. Principalmente quando crescemos cercados de expectativas.
-Você tem que estudar
-Você tem que ser educada
-Você tem que se formar
-Você tem que ser objetiva e racional
- Pode Discordar mas dentro do Comum
-Seja você mesma mas sem se expor
Whaaaat?

Somos a geração que tem que abraçar o mundo, simplesmente porquê sim. Ninguém pergunta se queremos abraçar o mundo. Talvez o meu abraço seja pequenininho, posso ser do tipo que não quer o mundo, talvez só quer abraçar uma paçoca, certo? Infelizmente não. Aproximadamente 21% dos jovens brasileiros tem sintomas de depressão, entre as mulheres o número sobe para 28% segundo dados do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas.
Jovens, bem dispostos, com energia e alegria estão cada vez mais desesperados por ser alguém na vida. Só que o que ninguém nos avisa é que ser alguém na vida é relativo, pode ser salvar vidas ou vender tererê na praia. Chega um momento em que as pessoas que foram treinadas pra dar certo percebem que não deram certo, quando na verdade deveria perceber que o certo é ainda mais relativo do a teoria da relatividade.
Já estragamos toda uma geração, talvez seja a hora de simplesmente voltarmos a tratar as pessoas como.. Pessoas. Não existe padrão, não deveria existir. Uma menina pode ser engenheira se quiser, um menino pode ser menina se quiser. Simples assim. 



Beijos, 
M. Mota

domingo, 21 de junho de 2015

Jurassic World

Saudações queridos nerds!

Quem aí se lembra de Jurassic Park?


Esse filme fez parte da minha infância de uma maneira tão marcante que eu confesso que eu gosto muito dos filmes. Cara! Eram dinossauros ali! Eram dinossauros correndo entre as pessoas e era possível ver aqueles que eram perigosos tão de perto que eu imaginava quando eu poderia tocar num dinossauro (Sim, eu era uma criança que entrava muito nos filmes e ainda sou assim) 


Bom, quando vi o anúncio de Jurassic World, minha primeira reação foi:

IT'S A LIE! CAN'T BE TRUE...

Mas, para a dor no meu coração, era verdade sim, eles estavam fazendo mais um filme da franquia e então veio outra dúvida: Por que infernos esse filme se chama "World" e não "Park"? Já tô vendo que será uma porcaria, eles podiam parar de estragar os filmes da minha infância!


Eis então que aparece esse ser no trailer:


Minha reação:

O FILME ESTÁ DESTRUÍDO!!

Não é porque ele atua mal, muito pelo contrário, é porque ele está em alta como Star Lord da Marvel e colocaram ele aí pra ganhar público, como o cara sexy e o rostinho conhecido para chamar a atenção da mulherada pra assistir o filme. E a situação piorou quando vi ele correndo de motocicleta com os Velociraptors!


Mas então eis que eles fizeram algo que amoleceu o meu coração: criaram o site MAIS INCRÍVEL DO MUNDO !! Olheeem essa "budega": JurassicWorld.com 
CAAARA !! O QUE É ISSO? EU QUASE ACHEI QUE O PARQUE EXISTIA!! O que aconteceu? Fiquei louca pra ver e foi o que fiz ontem (20/06/2015)! 

Vamos aos positivos e negativos então:

Jurassic World me fez pagar a língua na maioria das coisas, foi uma continuação lógica, pois, com todo o avanço da tecnologia, é possível sim que o parque chegue a esse ponto e por causa do mundo se tornando cada vez mais capitalista, os donos do parque começam a ver dinheiro e não animais históricos que foram trazidos à vida novamente, sendo assim começam a criar várias espécies estranhas e bizarras de dinossauro para gerar mais lucro, trazendo mais visitantes, sendo assim, esse novo parque tem muito mais atrações interessantes do que o primeiro, fazendo parecer que você foi à Disney dos dinossauros, os dinossauros pareciam brinquedos temáticos e nada mais que isso. Até que criaram dois incríveis dinossauros tão misturados e inéditos que um deles simplesmente comeu o outro e é aí que a treta começa, afinal, ela (sim, uma fêmea) ficou tão inteligente que conseguiu "trollar" todo mundo ("trollosauro" como disse meu querido amigo companheiro de aventuras, sim, fazemos muitas piadinhas ruins durante o filme) foi uma treta tão grande que eu quase saí correndo junto com os atores e aliás, eu ainda quero saber como a Claire (dona do parque e a mocinha da foto aí debaixo) conseguiu correr mais que um T-Rex usando um salto de 10 cm. "Porque ela é uma diva, simples!", disse meu querido amigo e companheiro de aventuras.

Tenho muito o que aprender com essa mulher u.u

O fato de Owen (o bonitão ali do início que eu achei que destruiria o filme) conseguir correr com os Velociraptors é por ele consegui domá-los. Okay, achei essa parte bem improvável e muito viajada no filme, mas não vou dizer impossível porque nunca vi ninguém tentar isso e ninguém vai tentar. 


E eu estou apaixonada por essa imagem, que torna tudo ainda mais lógico no "dom" de Owen. E eu lembro dos nomes dessas gracinhas: Delta, Blue, Charlie e Beta (? tá bom, esse último eu esqueci, mas esses três primeiros eu tenho certeza) 

Outro fator MUITO legal foi o de inserir o antigo e lindo Jurassic Park em algumas cenas, um parque no qual eles julgavam ter sido um fracasso e que o World seria muito melhor e mais seguro (ééé...acho que não).

A única coisa que não gostei muito e que provavelmente é uma chatice da minha parte, foi a qualidade gráfica dos dinossauros. Os dinossauros antigos pareciam muito mais reais do que esses quando estavam interagindo com os atores. Isso é algo que venho achando ruim em muitos filmes, pois era para ser o contrário, pois com toda a tecnologia que temos era pra ficar cada vez mais real. Porém, também acho que é aí que está o problema: tudo ficou muto computadorizado enquanto antigamente eles faziam os dinossauros, como robôs, ou coisa do tipo. Claro, isso demanda mais dinheiro e mais tempo e é super compreensível.

 JURASSIC PARK: 



JURASSIC WORLD:



Por fim, Jurassic World é muito legal, esse pequeno contra que achei no filme é uma opinião minha que não tira nenhum crédito do filme e que não o torna ruim como eu achei que seria. A história conseguiu me cativar e o que eu mais prezo, até mesmo em games, são suas histórias, seu enredo e suas explicações. Sendo assim, recomendo Jurassic World sem pensar duas vezes!

Que a força esteja com vocês!

sábado, 20 de junho de 2015

Vivência


Vivência


“Cara, você está exagerando é apenas uma piada”, Não acredito que isso seja ofensivo”, “Isso é minha opinião”. Não é de hoje que percebemos a falta de empatia na sociedade, frases como essa na maioria das vezes são ditas por pessoas que, por questões naturais não tiveram a vivência sobre certos assuntos, ou seja, nunca sentiram na pele o que outras pessoas vivenciam em seu cotidiano. A dificuldade de se colocar no lugar do outro é grande, fazendo com que o individuo na maioria das vezes não entenda e distorça a visão sobre movimentos sociais. Apenas xs negrxs entendem o racismo, xs LGBTTTs sobre LGBTTTfobia, mulheres sobre machismo e por aí vai. A questão não é que os demais não devam empoderar e participar dos movimentos de outrem, mas saber o seu lugar, ouvir, aprender e se desconstruir com xs verdadeirxs protagonistxs dos movimentos é essencial. Resolvi fazer esse primeiro texto bem sucinto e didático com o intuito de que nos proximos textos eu possa obter feedbacks legítimos para que eu possa sempre aprender mais, e escrever melhor sobre assuntos em que eu não seja protaginista.